Resumindo, é quando "os reclames do plim plim", agora denominado "show da publicidade brasileira" pelo nosso nem-tão-querido Fausto Silva, são analisados e devidamente premiados.
O prêmio, além de ser o principal prêmio da publicidade nacional, é a chance dos publicitários terem sua profissão divulgada e respeitada, afinal, publicitários de todo o país demoram meses para idealizar e finalizar um comercial e muitas vezes não têm o reconhecimento dos próprios espectadores, que são o público alvo. Quantas vezes você já mudou o canal na hora do intervalo do futebol, da novela ou do programa de fofoca?
O publicitário responsável pelo comercial da PEPSI, que eu não lembro de ter visto na televisão e que eu não entendi até agora, disse que demora tanto tempo pra terminar, de modo a agradar o cliente, que pra ele perde a graça e tem que perguntar à ''tia do café'', com essas palavras. Acho que a ''tia do café'' se sentiu honrada por ter tido sua análise reconhecida em rede nacional, na emissora com maior audiência do país. Se ela não se sentiu, é uma mal-agradecida, eu me sentiria.
Outra frase que chamou minha atenção foi a do publicitário responsável pela propaganda da WWF por sua ambiguidade. Ele disse que "a globalização afeta o meio ambiente", referindo-se à união dos meios de comunicação com os problemas ambientais, que são perfeitamente mostrados no seu comercial "ação e reação". Mas ela também afeta o meio ambiente causando os problemas que são retratados no próprio comercial, não? Ele ainda disse que a intenção do seu comercial não é assustar ninguém. Po, ele faz uma propaganda que mostra um carinha derrubando uma árvore, o que causa um efeito dominó e acaba caindo uma árvore em cima do mesmo carinha e não quer que as pessoas se assustem? Tudo bem que é uma animação e que parece até engraçado, mas qualquer pessoa que levar ao pé-da-letra vai ficar assustada. E talvez seja melhor assim.
Pra finalizar, fiquem com o comercial que eu considerei o mais criativo:
Comercial do festival de cinema de Pernambuco, criado por Edson Martins, Izabela Domingues, Gustavo Rêgo e André Galiza.
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