sexta-feira, 23 de abril de 2010

Só o que está morto não muda



Mudei-me.

Vivo agora em outro apartamento, maior, mais ventilado, cheio de cores, árvores e pássaros voando por perto, crianças pulando corda do lado de fora, uma varanda de frente pro mundo, cheiro de tinta fresca, alguns copos quebrados devido aos baques do transporte, perda de alguns objetos dos quais eu só sentirei falta depois, amanhã ou mês que vem, caixas empilhadas no meio da casa e uma preguiça gigante pela própria natureza de colocar tudo de volta no seu devido lugar.


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